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quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Dia de Compras... 10/01/21012

Segundo dia... Hoje foi dia de passear por Santiago. A maioria dos gringos quando estão visitando outros países vão às compras. Não podia ser diferente. Nós também!


Por mais preparado que você esteja, sempre é dolorido andar quilômetros e mais quilômetros cheio de sacolas pesadas. O pior de tudo é andar pra caramba e não comprar muita coisa porque você é mão-de-vaca.

Imaginem-se fazendo a feira de domingo. Meu pai me ensinou a andar pela feira toda e depois voltar comprando nas melhores barracas. Fizemos exatamente assim e não compramos quase nada por conta do safado do cambio desfavorável nessa semana. Conseguimos trocar os Reais por Pesos à cotação de $245,00 o que deixou os produtos chilenos bem caros para nós. Mas pelo menos tentamos.


Santiago é uma cidade muito bacana. Vários museus, praças, barzinhos, restaurantes, etc. Nossa primeira referência em compras foi a Passeo Ahumada, o equivalente aos calçadões do Rio de Janeiro só que bem mais limpo, arborizado e organizado. Show de bola! Todas as vezes que nos perdíamos voltávamos para essa parte de Santiago e começávamos de novo. Isso só aconteceu umas 3 vezes. O final deste calçadão é a "Plaza de Armas".
Uma praça muito bonita com várias atrações turísticas do Chile (Catedral de Santiago, Tribunal de Justiça, Museu de Santiago e o Museu de Arte Precolombiano). Nessa hora decidimos que iríamos também conhecer o tal Mercado Central. Mapinha na mão e pé na estrada. Era só seguir em frente e lembrar das dicas da Karen. Pronto chegamos! Muito maneiro... Descobrimos a Uruguaiana do Chile, mas sem os produtos eletrônicos. É uma mistura de Saara com Ceasa. Vende-se roupas no andar de cima e frutas e verduras no andar de baixo. Nós vimos um Mercado Central no programa da Angélica, mas não era esse lado. De qualquer forma aproveitamos para almoçar. Sente o desespero: os donos dos "refinados restaurantes" que existem por lá só faltavam nos agarrar pela camisa e nos jogar na mesa. A disputa por clientes é muito grande que optamos por aquele que foi mais "tranquilo", um camarada peruano.

Na barriga do cara cabia Marcia e eu confortavelmente de tão grande que era. O mais difícil foi entender o que ele dizia. O cara tinha uma pressa ferrada para conseguir outros clientes que não falava, vomitava palavras. Foi aí que nós conseguimos enriquecer o nosso vocabulário com mais uma palavra: Pollo (frango). O cara e sua esposa ofereceram um prato com o tal do pollo e eu, com a minha tradução 100% furreca, dizia para Marcia e as crianças: é porco, é porco! vamos comer! Só conseguimos entender que era frango depois que o prato veio. Além disso experimentamos uma sopinha com mexilhão. Sopa nada, água com sal e uma concha dentro.

O outro prato que escolhemos foi um tal de Lomo ao Saltiado, carne picada com batata frita por baixo cheia de gordura. Muito bom por sinal. Marcia e eu comemos com grande satisfação porque nem sabíamos o que era antes de pedir, fomos na cara e na coragem. Já pensou se viesse um ensopado de jiló!? Pelo menos nessa nós acertamos sem mirar.



Lembra que dissemos que a Angelica visitou o Mercado Central? Pois é, é esse ai. Quando saímos do aeroporto a Karen nos deu a dica sobre o tal mercado e olhamos para o lado errado. Na verdade era esse que tanto queríamos visitar. Lá dentro a restaurantes que vendem o famoso "King Crab" e outros frutos do mar.
O tal carangueijo é do tamanho da Cibelle, dá até medo de comer. Encontramos um garçom haitiano que tentou me convencer a comer em seu restaurante, mas nós não aguentávamos mais comida. O restaurante chulé do peruano servia muito bem. Além disso havia algumas duplas que perambulavam pela área dos restaurantes com violões. Imagine você comendo com uma viola no seu ouvido fazendo barulho e os caras cantando música flamenca, ninguém merece.

Muito bem, de bucho cheio resolvemos voltar pelo mesmo caminho para tentar comprar alguma coisa. Foi quando passamos pela Plaza de Armas novamente e encontramos esta cena típica dos chafarizes cariocas: O banho dos "menoplease". Para quem conhece o termo, fica fácil. Calor de 30º para o carioca é moleza, mas para os chilenos é sinistro.
Também não teve como deixar de registrar a soneca do véio em pleno Paseo Ahumada. Acho que o cara não dormia há dois dias de tão pesado que seu sono era. Fizemos bagunça, falamos alto e o cara nada de acordar. Então resolvemos tirar uma foto.

Por mais que você planeje fica difícil visitar tudo em um dia só. Tentamos, mas as pernas não aguentaram. Cansei de ouvir a Marcia pedindo arrego e a Cibelle pedindo para comprar uma porra de uma Barbie: A Estilista. Eita merda de boneca difícil de encontrar aqui no Chile. Encontramos Barbie rockeira, Barbie pai e mamãe (já tô inventando) e até Barbie Prostituta (sacanagem!) mas não encontramos a tal da Barbie Estilista. Pelo menos um de nós saiu feliz neste dia: O Bielzinho. Ele conseguiu comprar o que tanto queria desde que compramos o video game: A guitarra+bateria+2 rockbands. O cara ficou todo feliz e até carregou todas as compras da mãe. Eu que tomei, né!? Fiquei carregando as tralhas quase que metade de um dia, mas fiquei muito contente por ele ter conseguido comprar o que queria.


Aproveitamos o entardecer para brindar o ótimo dia que tivemos e relaxar bebendo uma das cervejas mais gostosas que já compramos. Um brinde ao Chile que só anoitece depois das 21 horas... A se fosse assim no Brasil!

Um comentário:

  1. Show de bola! Adorei a ideia de fazer esse blog.
    Já ri muito, kkkkkkk.
    Boa viagem, divirtam-se e aproveite ao máximo a viagem. Beijos.
    Silvia Touza.

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